DCSIMG Artista na Cidade 2018 ARTISTA NA CIDADE 2018

Artista na Cidade 2018

Alkantara Festival
Centro de Estudos de Teatro (FLUL)

Cinema Ideal
Cinemateca Portuguesa

Lisboa na Rua
Escola Superior de Teatro e Cinema
Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva
Museu de Lisboa

São Luiz Teatro Municipal
Teatro Nacional D. Maria II
Temps d’Images Lisboa

Autora, encenadora e realizadora brasileira, Christiane Jatahy é a Artista na Cidade de 2018. Reconhecida como uma das mais relevantes artistas do teatro contemporâneo, tem apresentado o seu trabalho nos mais importantes teatros e festivais europeus e mundiais. A obra de Christiane Jatahy, que o público lisboeta tem descoberto nos últimos anos, habita uma zona fronteiriça entre o teatro e o cinema, entre as grandes narrativas e os episódios do quotidiano, entre o espaço teatral e a rua. Nesse território fértil e difícil de classificar, a artista propõe olhares alternativos que se apresentam como novas possibilidades estéticas e políticas para a compreensão do mundo, do outro e de nós próprios. Durante o ano de 2018, a Bienal Artista na Cidade desafia os lisboetas para uma viagem por esse país feito de múltiplas fronteiras que é o teatro de Christiane Jatahy.

No primeiro semestre do ano, concentram-se as suas peças teatrais. Em maio, o Teatro Nacional D. Maria II apresentará Julia, adaptação de Menina Júlia, de August Strindberg; E Se Elas Fossem para Moscou, baseado em As Três Irmãs, de Anton Tchekhov; e A Floresta que Anda, inspirado em Macbeth, de William Shakespeare. Haverá ainda tempo para que Christiane Jatahy dê um workshop dirigido a estudantes e profissionais de artes performativas e para se fazer em Lisboa o lançamento do livro Fronteiras Invisíveis: diálogos para a criação de ‘A Floresta que Anda’, sobre o processo de criação deste espetáculo. Por último, ÍTACA – Nossa Odisseia I, a partir de Homero e de outras inspirações, estará no Teatro São Luiz em junho, inserido no Alkantara Festival. Quatro peças que partem de textos já existentes para criarem novas reflexões, sempre baralhando em cena as lógicas convencionais.

Depois do verão, será tempo para olhar a obra de Christiane Jatahy que se afasta dos palcos e se aproxima, ainda mais, do cinema. A transição entre os dois universos da criadora brasileira é feita com Moving People, uma performance-documentário, que será apresentada num contentor instalado no Museu de Lisboa, em setembro, e que convida à participação de imigrantes na cidade. Em novembro, inserido no festival Temps D’Images, o Cinema Ideal recebe os documentários Utopia.doc e In the Comfort of Your Own Home, realizados por Jatahy; no Cinema São Jorge serão exibidos o filme A Falta que nos Move, e também Fidélio, filmagem da sua ópera no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; já na Cinemateca Portuguesa, mostrar-se-ão filmes escolhidos pela artista. A fechar a programação Artista na Cidade 2018, o São Luiz abre as portas do teatro, das cinco e meia da tarde às seis e meia da manhã, para acolher a vídeo-instalação A Falta que nos Move, treze horas contínuas de filmagens projetadas em três ecrãs e em tempo real. Cinema, happening e festa que envolvem o público numa performance viva.